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Registros recuperados : 45 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
13/09/2022 |
Data da última atualização: |
13/09/2022 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Autoria: |
SABIÃO, R. R.; BRUGNARA, E. C. |
Título: |
A fruticultura como potencial cadeia produtiva para o Oeste de SC. |
Ano de publicação: |
2022 |
Fonte/Imprenta: |
Mais Dinâmica, Chapecó, n. 45, p. 22-25, 2022. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Consumo e a produ ção de frutas estão em um momento de alta e isso traz a necessidade de planejamento estratégico dos vários setores da cadeia produtiva da fruticultura brasileira. Há grandes oportunidades, tanto no mercado interno, quanto na demanda internacional por alimentos saudáveis e seguros. A fruticultura tem o potencial para ser a ?bola da vez? do agro, pois o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas diversas e distribuídas em todo território nacional. No mercado contemporâneo é crescente a busca por alimentos que tragam retornos nutricionais e saudáveis quando consumidos. Vimos que o recente enfrentamento da pandemia estimulou a mudança no consumo dos alimentos, com mais ingestão de frutas para auxiliar no sistema imunológico. Uma das cadeias positivamente afetada foi a citricultura, com incremento do consumo de suco de laranja. O abacate e as frutas vermelhas (chamadas berries) tiveram um crescimento expressivo de três vezes do volume comercializado em todo o mundo, em dez anos, como reflexo da procura do mercado consumidor por produtos saudáveis e de qualidade, que trazem, além do prazer do consumo, benefícios para a saúde. No Oeste Catarinense existem cerca de 4 mil fruticultores com produção distribuída em 16 espécies. Cerca de 60% das propriedades possuem até 10 diferentes espécies de frutas em pomares domésticos, tendo presença de citros em praticamente todas as localidades rurais. O índice de diversidade aumenta no sentido Meio-Oeste em direção ao Extremo Oeste. O cultivo comercial regional de laranja corresponde a 76% da área de produção estadual. A produção de tangerina representa 15% da área catarinense e a viticultura equivale a 17% da área e 28% do total produzido em todo Estado. Apesar da economia do Oeste estar alicerçada no setor agropecuário de produção e processamento de proteína animal por agroindústrias e cooperativas, a produção de frutas está presente nas propriedades, principalmente na forma de pomares domésticos, para autoconsumo de frutas. A fruticultura mostra-se como alternativa às outras atividades, sendo uma opção de cultivo que proporciona maior rentabilidade em pequenas áreas, diversificando a produção e a renda familiar. Mas também é uma opção de cultivo para grandes empreendimentos agrícolas. Considerando a população regional de 1,1 milhão habitantes e o consumo médio anual de frutas no sul do País de 39 kg por habitante, a demanda regional do Oeste catarinense seria de, aproximadamente, 43 mil toneladas de frutas. A região produz 55 mil toneladas, do que 60% corresponde a maçãs, que normalmente se destinam para fora do Estado. Portanto, desconsiderando o volume de maçã, o Oeste produz 22 mil toneladas de frutas. A diferença entre demanda e oferta caracteriza uma oportunidade de aumentar o volume produzido para abastecer toda a região. O cultivo de citros está entre as potencialidades a serem melhor exploradas. Durante o outono, o inverno e o início de primavera, as terras de altitude intermediária do Oeste Catarinense possuem temperatura e amplitude térmica que favorecem a coloração e o sabor das frutas cítricas, características importantes principalmente nos frutos para consumo in natura, como as tangerinas. Frutas cítricas de coloração mais atrativas e sabor mais intenso configuram-se como um grande diferencial de qualidade e oportunidade para a forte concorrência nos mercados de frutas de outros estados. Diversificar a produção e a renda é uma necessidade! A agricultura familiar no Oeste Catarinense possui potencialidades para produção de frutas, podendo ter uma fonte de renda alternativa e diversificada frente à forte dependência da produção de suínos, leite e aves. Apesar disso, o desenvolvimento regional sustentável da cadeia produtiva deve ser iniciado por um planejamento estratégico para superar os gargalos e proporcionar uma atividade rentável ao produtor. A construção deve envolver entidades públicas, privadas, organizações e representações de agricultores engajados. Deve-se focar também na facilitação da busca por conhecimento, fornecimento de insumos específicos e estruturação do mercado. A escolha do cultivo deve passar por uma discussão rigorosa entre os envolvidos na construção do planejamento estratégico, considerando as variáveis regionais, o potencial agroclimático, a rentabilidade, a logística e o mercado. A região Oeste ainda demanda incentivos para as atividades, com subsídios técnicos e financeiros em todos os elos da cadeia produtiva, desde a produção de mudas, passando por todo o processo produtivo, facilitando a aquisição de insumos, chegando até ao processamento, estruturando o agricultor para melhor atender as demandas de mercado, incentivando localmente o associativismo e o cooperativismo de pequenos e médios produtores de frutas, sabendo-se da dificuldade de produzir e comercializar com competitividade. Em suma, o oeste catarinense tem potencial para fruticultura para atender as tendências e demandas de consumo, tanto pelas características edafoclimáticas e fundiárias, quanto pelo perfil familiar da agricultura. MenosConsumo e a produ ção de frutas estão em um momento de alta e isso traz a necessidade de planejamento estratégico dos vários setores da cadeia produtiva da fruticultura brasileira. Há grandes oportunidades, tanto no mercado interno, quanto na demanda internacional por alimentos saudáveis e seguros. A fruticultura tem o potencial para ser a ?bola da vez? do agro, pois o Brasil é o terceiro maior produtor de frutas diversas e distribuídas em todo território nacional. No mercado contemporâneo é crescente a busca por alimentos que tragam retornos nutricionais e saudáveis quando consumidos. Vimos que o recente enfrentamento da pandemia estimulou a mudança no consumo dos alimentos, com mais ingestão de frutas para auxiliar no sistema imunológico. Uma das cadeias positivamente afetada foi a citricultura, com incremento do consumo de suco de laranja. O abacate e as frutas vermelhas (chamadas berries) tiveram um crescimento expressivo de três vezes do volume comercializado em todo o mundo, em dez anos, como reflexo da procura do mercado consumidor por produtos saudáveis e de qualidade, que trazem, além do prazer do consumo, benefícios para a saúde. No Oeste Catarinense existem cerca de 4 mil fruticultores com produção distribuída em 16 espécies. Cerca de 60% das propriedades possuem até 10 diferentes espécies de frutas em pomares domésticos, tendo presença de citros em praticamente todas as localidades rurais. O índice de diversidade aumenta no sentido Meio-Oeste em direção ao Extrem... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
diversificação; frutas; mercado; oportunidade; renda. |
Categoria do assunto: |
E Economia e Indústria Agrícola |
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Marc: |
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Uma das cadeias positivamente afetada foi a citricultura, com incremento do consumo de suco de laranja. O abacate e as frutas vermelhas (chamadas berries) tiveram um crescimento expressivo de três vezes do volume comercializado em todo o mundo, em dez anos, como reflexo da procura do mercado consumidor por produtos saudáveis e de qualidade, que trazem, além do prazer do consumo, benefícios para a saúde. No Oeste Catarinense existem cerca de 4 mil fruticultores com produção distribuída em 16 espécies. Cerca de 60% das propriedades possuem até 10 diferentes espécies de frutas em pomares domésticos, tendo presença de citros em praticamente todas as localidades rurais. O índice de diversidade aumenta no sentido Meio-Oeste em direção ao Extremo Oeste. O cultivo comercial regional de laranja corresponde a 76% da área de produção estadual. A produção de tangerina representa 15% da área catarinense e a viticultura equivale a 17% da área e 28% do total produzido em todo Estado. Apesar da economia do Oeste estar alicerçada no setor agropecuário de produção e processamento de proteína animal por agroindústrias e cooperativas, a produção de frutas está presente nas propriedades, principalmente na forma de pomares domésticos, para autoconsumo de frutas. A fruticultura mostra-se como alternativa às outras atividades, sendo uma opção de cultivo que proporciona maior rentabilidade em pequenas áreas, diversificando a produção e a renda familiar. Mas também é uma opção de cultivo para grandes empreendimentos agrícolas. Considerando a população regional de 1,1 milhão habitantes e o consumo médio anual de frutas no sul do País de 39 kg por habitante, a demanda regional do Oeste catarinense seria de, aproximadamente, 43 mil toneladas de frutas. A região produz 55 mil toneladas, do que 60% corresponde a maçãs, que normalmente se destinam para fora do Estado. Portanto, desconsiderando o volume de maçã, o Oeste produz 22 mil toneladas de frutas. A diferença entre demanda e oferta caracteriza uma oportunidade de aumentar o volume produzido para abastecer toda a região. O cultivo de citros está entre as potencialidades a serem melhor exploradas. Durante o outono, o inverno e o início de primavera, as terras de altitude intermediária do Oeste Catarinense possuem temperatura e amplitude térmica que favorecem a coloração e o sabor das frutas cítricas, características importantes principalmente nos frutos para consumo in natura, como as tangerinas. Frutas cítricas de coloração mais atrativas e sabor mais intenso configuram-se como um grande diferencial de qualidade e oportunidade para a forte concorrência nos mercados de frutas de outros estados. Diversificar a produção e a renda é uma necessidade! A agricultura familiar no Oeste Catarinense possui potencialidades para produção de frutas, podendo ter uma fonte de renda alternativa e diversificada frente à forte dependência da produção de suínos, leite e aves. Apesar disso, o desenvolvimento regional sustentável da cadeia produtiva deve ser iniciado por um planejamento estratégico para superar os gargalos e proporcionar uma atividade rentável ao produtor. A construção deve envolver entidades públicas, privadas, organizações e representações de agricultores engajados. Deve-se focar também na facilitação da busca por conhecimento, fornecimento de insumos específicos e estruturação do mercado. A escolha do cultivo deve passar por uma discussão rigorosa entre os envolvidos na construção do planejamento estratégico, considerando as variáveis regionais, o potencial agroclimático, a rentabilidade, a logística e o mercado. A região Oeste ainda demanda incentivos para as atividades, com subsídios técnicos e financeiros em todos os elos da cadeia produtiva, desde a produção de mudas, passando por todo o processo produtivo, facilitando a aquisição de insumos, chegando até ao processamento, estruturando o agricultor para melhor atender as demandas de mercado, incentivando localmente o associativismo e o cooperativismo de pequenos e médios produtores de frutas, sabendo-se da dificuldade de produzir e comercializar com competitividade. Em suma, o oeste catarinense tem potencial para fruticultura para atender as tendências e demandas de consumo, tanto pelas características edafoclimáticas e fundiárias, quanto pelo perfil familiar da agricultura. 650 $adiversificação 650 $afrutas 650 $amercado 650 $aoportunidade 650 $arenda 700 1 $aBRUGNARA, E. C. 773 $tMais Dinâmica, Chapecó$gn. 45, p. 22-25, 2022.
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